Damnatio Memoriae
Quantos momentos VIVEMOS realmente?
Viver será uma linha contínua de afectos e vivências... ou apenas pontos dispersos unidos pelo vazio dos dias? Relógio Astronómico de Praga. 1410
Será este desperdício uma forma de nos mostrar o quanto estamos sozinhos e entregues à nossa fugaz existência? Seremos nós a matéria negra em qual os momentos se suportam e gravitam? Ou apenas o produto de momentos em rota de colisão?
A Luz ou o Buraco Negro?
Teremos a noção do impacto que temos naqueles com quem cruzamos, trocamos ou não o olhar, o sorriso, o cumprimento educado?
Conseguiremos imaginar o quanto poderia ser diferente?
Quanto TUDO poderia ser diferente, em cada escolha, a cada segundo? Será que nos atrevemos a imaginar? Ou é mais fácil deixar correr o Tempo... imutável e imparável?
Até o próprio Tempo esquecer-se de nós.
Excelente filme, banda sonora e claro, um grande piano.
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