Natal e outras sortes



Tenho uma estranha relação com o Natal...


Apesar de ser uma época que para além de -ainda- evocar os valores familiares e partilha, aumenta consideravelmente os meus níveis de stress, e claro, o fluxo migratório do pilim aka tusto, aka euros.


Nem tudo é mau...

Ele entra por um lado e sai mais depressa pelo outro. Talvez o Natal seja bom para isso, para a circulação e arejamento da minha carteira (sim, ainda gosto de pagar em dinheiro vivo, puxar das notas feito gangster e por o pessoal a contar), mas desconfio que é mais uma espécie de lembrete que na vida, tudo, mas mesmo tudo, pode acontecer. Principalmente se for Natal.

Resumindo, tenho um histórico de acontecimentos bizarros nesta quadra, que já se tornaram um padrão... aquilo que menos esperas, acontece... e com extra bónus! 

Todos os santos natais, ano após ano...



Ele é acidentes, ele é assaltos, ele é pulso partido, chaminé entupida, telhado que deixa entrar água, canalização que rebenta... ele é visita da sogra... e tantos outros caricatos acontecimentos, que se vos contasse... bem... continuemos.


Por isso, tenho duas atitudes possíveis perante o Natal:


- ou mando tudo para o Santo Pai da Humanidade e sua mui solidaria senhora que o pariu... ou encaro tudo isto com um sorriso nos lábios e rio da minha própria desgraça.


Façam o favor de ser estupidamente felizes neste Natal!
Ou riam-se disso.


NOTA: Nenhum animal foi ferido na elaboração deste texto... Ainda!!

Alguém leve o porta-pulgas antes que aconteça aqui uma desgraça.

Vida de cão... pfffff!!!!!!

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