Os Merdas
Existe um tipo de - eu ia dizer homens -, seres que são os maiores do seu espelho, lá no alto dos seus cargos de poder.
Uma espécie de deuses frustrados que impõem sua vontade sem critério ou justificação racional. Apenas porque sim, porque... podem. Esses são meros impotentes sociais, verdadeiros falos vaidosos carregados de luxuosas porcarias, acessórios de marca, roupas e perfumes caros, naquela tentativa de mascarar o nauseabundo odor que fede da sua existência. Estes são suportáveis. Aliás, na maioria das vezes somos obrigados a isso. Mas não vem grande mal ao mundo, não costumamos morrer disso. Relacionamo-nos qb, até votamos nalguns deles, desprezamo-los no resto do tempo.
Depois existem os merdas.
Sim, leram bem.
Esses merdas que são incapazes de cuidar por outra vida para além da sua, mas são os maiores lá do bairro, da rua, bar... e infelizmente, os maiores merdas lá de casa.
Estes são os perigosos.
Seres vivos em (sobre)vivência egoísta, violenta e assassina. Os mesmos que, na esfarrapada e cega capa protectora dos... "direitos" e "atenuantes justificativos" para o seu comportamento psicopata, espancam, violam e matam até os que lhes estão próximos.
Apenas porque sim, porque... podem, e ficam impunes.
Para estes seres infelizmente vivos, nada mais conta que a sua vontade, e rapidamente encontrarão (ou alguém por eles) uma justificação para os seus actos.
Ao contrário de suas vítimas, conseguem literalmente continuar a viver com isso. Impunemente, com ou sem cadeia, mas cheios de direitos, orgulhosamente e de peito feito. Porque foram e são os "maiores", porque provocam medo... e a... "Lei e o Direito" não permite que percebam na pele as consequências dos seus actos.
Um Estado que não protege os mais fracos, os mais vulneráveis, não merece ser chamado de Estado.
Apenas colector de impostos.
E votos.
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