Stranger Things e outras dores de crescimento
Há uma série - Stranger Things - que para além de excelente, tem o condão de nos fazer regressar aos grandiosos 80.
Para um quarentão como eu, é impossível não recordar a pré e depois confirmada adolescência, com todo aquele ambiente tão típico e intenso dos 80... as músicas, roupas, penteados... Se nunca viram, aconselho vivamente. Vão ficar viciados.
O Tempo devora tudo.
Depressa demais.
Tenho na memória cada um dos amigos com quem subia às árvores, nadava às escondidas no rio, sujava e estragava as roupas domingueiras e de festa que meus pais se esforçavam para que eu parecesse bem e limpinho. Missão impossível com o mais que previsível correctivo. E não, na altura não havia cá nada de métodos pedagógicos correctivos pela via lúdica.
A nossa aprendizagem motora era feita no local perfeito, com os materiais pedagógicos perfeitos e com os companheiros de treino perfeitos.
A única coisa imperfeita no meio disto tudo foi... crescer.
Deixei demasiados amigos na memória, com os seus sorrisos eternizados no meu. Como seriam agora? Teriam casado? Brincado com os seus filhos? Seriam já avós babados?
Nunca saberei.
Mas uma coisa tenho a certeza...
Tenho muitos e bons amigos que ainda trazem o brilho e alegria no olhar.
Para vocês...
Obrigado.
Amanhã à mesma hora. Eu levo a bola.
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