Abraço


Numa sociedade que cada vez mais distorce, despreza e até penaliza o poder do contacto físico, o Abraço é talvez o acto mais íntimo e humano que podemos partilhar com alguém.

Mais que ceder o calor e conforto dos nossos braços e peito, constrói-se um abrigo comum, uma espécie de elo emocional fechado no ritual do abraço. Comunga-se do outro, damos o melhor de nós sem exigir nada mais, nada menos que um... abraço. Apenas e só.
Num abraço não há julgamentos morais ou vencedores e submissos.

Não.

Simbiose.

Um abraço é a soma de almas fracionadas, em partilha de um denominador comum. É yn-yang em perfeita harmonia, no movimento circular e ciclico que permite que o Todo não se desequilibre num bloqueio ou euforia emocional qualquer.

Um abraço não precisa de palavras... mas diz tudo. Sente tudo o que realmente importa.
Nada sabe melhor que, quando menos esperamos, mas mais necessitamos, somos abraçados sem o termos pedido. Faz toda a diferença.

Abracem.

Sem razões nem porquês, hora, dia ou local marcado.
Não sentem o bem que vos faz.



Pssst... Já vos disse que gosto da Sia? E do Sean Paul?!
Já?! Se os virem, dêem-lhes um abraço por mim.
Obrigado.

 

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