Brisas e outras palavras comuns
Não tenho por hábito publicar textos de outras pessoas... Para além de isto ser um espaço muito próprio, muito íntimo, muito... meu, o simples facto de ler um texto de alguém será SEMPRE a minha visão do acontecimento, o meu pedaço de céu, um fragmento duma peça total a que não tenho acesso. Mas Paulo Fernandes é um caso à parte... Como alguém me disse... "Incrível a vossa conexão mental... poderias ter sido tu a escrever!". E podia mesmo.
Obrigado, Paulo.
Lamento o tempo que passastes comigo, mas no fundo, não te roubei o teu tempo.
Peguei nas tuas mãos e vi os sinais da linha da tua vida.
Descobri a menina que tinhas dentro de ti.
Suguei as tuas magoas e com elas ficaste livre do passado.
Alimentei a tua alma, fui teu amante.
Fui teu, como se fosse para toda a tua vida.
Sorri contigo na amargura da tua vida
Acompanhei-te nos teus sonhos
No momento da explosão dos teus sentimentos, estava sempre lá, embora por vezes não parecesse.
Fui teu amigo de verdade
Amei-te, como jamais possas imaginar, e tambem sofri por ti...
Mas tenho que ir
Tenho que partir
Porque afinal sou comprometido.
Peço perdão mas casei-me com a solidão
É ela que é o meu deposito de amargura
É ela na qual me alimento, e assim me torno como o vento
Fico com ela.
Deixei-te, mas fiquei com um pouco da tua alma
Não te roubei nada
Ficastes mais forte
Voltastes a ser quem desejavas
Agora sim, deixa-me partir!
Vou-te vendo pela brisa do mundo
E assim caminhando, a minha promessa está feita.
pf
Como quê, a cada dia nos apercebemos de que, não somos os únicos... um Mundo tão grande e ao mesmo tempo tão pequeno.
ResponderEliminarUm bom dia.