Levar apenas o que pesa.
Costumo dizer que toda a ferramenta em que não sentes o seu peso,não presta.
E quando me refiro a ferramenta, é disso mesmo que estou a falar: toda e qualquer ferramenta que te ajude em toda e qualquer tarefa que tenhas em mãos. O peso? claro que tudo tem o seu peso...
Mas tu sentes... em tua mão... há algo que te diz se vale a pena ficar com ela... acaricias, olhas dos mais variados e estranhos ângulos, mandas 2 vezes ou 3 ao ar e apanhas na palma da mão.
E decides. Não tens a certeza se nunca te vai deixar mal... ou sequer se funcionará todas as vezes que desejares... mas tu sentes quando vale a pena arriscar, quando vale mesmo a pena levá-la contigo.
E levas. Mesmo que já tenhas comprado demais... mesmo que o teu saco já esteja cheio de tralhas inúteis que tu sabes que dificilmente usarás. Mas a sensação de conforto, de segurança que te provoca, é superior. Faz agora parte de ti. Estará lá para ti, num canto qualquer, mas estará!
E dentro do género das ferramentas, existe uma classe que gostamos de levar para todo o lado, principalmente quando o destino, essa grande avaria na vida dum fulano, nos troca as voltas.
Não tens tempo, espaço ou sequer a possibilidade de levares tudo o que gostarias... tens escolhas a fazer... a enorme e mal-jeitosa caixa das ferramentas não te cabe na mala do carro! Não, vais ter que deixar muita coisa para trás... ó se vais!
E escolhes.
Levas apenas aquelas que podem não ser as mais caras... ou sequer as mais bonitas e bem conservadas... tu levas as que nunca te deixaram ficar mal, aquelas que estiveram lá contigo quando te encheste de óleo e terra, quando transpiravas que nem um porco, ou te magoavas com as mesmas.
Sim... elas conhecem o sabor e a caricia da tua pele... já beberam de teu sangue, já as baptizaste com teu suor... já dançaste com elas, consertaste, criaste, destruiste... qual deus mortal e defeituoso.
Sim, tens que escolher... e preenches o carro com as que escolheste. Olhas para trás e sentes aquela sensação muito própria, muito reconfortante... está ali tudo o que precisas... Nem mais nem menos, apenas as necessárias.
Olhas mais uma vez para trás... para a poeira que levantas... e segues.
Se ainda havia espaço? Certamente!
Mas tu só levas tudo o que pesa. E isso, meus amigos, isso não ocupa espaço.
Nem pesa.
E quando me refiro a ferramenta, é disso mesmo que estou a falar: toda e qualquer ferramenta que te ajude em toda e qualquer tarefa que tenhas em mãos. O peso? claro que tudo tem o seu peso...
Mas tu sentes... em tua mão... há algo que te diz se vale a pena ficar com ela... acaricias, olhas dos mais variados e estranhos ângulos, mandas 2 vezes ou 3 ao ar e apanhas na palma da mão.
E decides. Não tens a certeza se nunca te vai deixar mal... ou sequer se funcionará todas as vezes que desejares... mas tu sentes quando vale a pena arriscar, quando vale mesmo a pena levá-la contigo.
E levas. Mesmo que já tenhas comprado demais... mesmo que o teu saco já esteja cheio de tralhas inúteis que tu sabes que dificilmente usarás. Mas a sensação de conforto, de segurança que te provoca, é superior. Faz agora parte de ti. Estará lá para ti, num canto qualquer, mas estará!
E dentro do género das ferramentas, existe uma classe que gostamos de levar para todo o lado, principalmente quando o destino, essa grande avaria na vida dum fulano, nos troca as voltas.
Não tens tempo, espaço ou sequer a possibilidade de levares tudo o que gostarias... tens escolhas a fazer... a enorme e mal-jeitosa caixa das ferramentas não te cabe na mala do carro! Não, vais ter que deixar muita coisa para trás... ó se vais!
E escolhes.
Levas apenas aquelas que podem não ser as mais caras... ou sequer as mais bonitas e bem conservadas... tu levas as que nunca te deixaram ficar mal, aquelas que estiveram lá contigo quando te encheste de óleo e terra, quando transpiravas que nem um porco, ou te magoavas com as mesmas.
Sim... elas conhecem o sabor e a caricia da tua pele... já beberam de teu sangue, já as baptizaste com teu suor... já dançaste com elas, consertaste, criaste, destruiste... qual deus mortal e defeituoso.
Sim, tens que escolher... e preenches o carro com as que escolheste. Olhas para trás e sentes aquela sensação muito própria, muito reconfortante... está ali tudo o que precisas... Nem mais nem menos, apenas as necessárias.
Olhas mais uma vez para trás... para a poeira que levantas... e segues.
Se ainda havia espaço? Certamente!
Mas tu só levas tudo o que pesa. E isso, meus amigos, isso não ocupa espaço.
Nem pesa.
Gosto muito, muito deste texto ... acho-o extremamente profundo.
ResponderEliminarAnaP.
E eu gosto que tenha gostado. Obrigado pela opinião. Visite-nos sempre que queira.
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