Paredes e outras memórias expostas
Quantas foram?
Sim, quantas pessoas cruzaram contigo? Perdeste-lhes a conta, não foi? Sabes que foram muitas... centenas, talvez milhares...
Mas e quantas tu recordas? Quantas te acompanham no teu interior?
Quantas são parte... de ti?
Quantas pessoas levaram partes do teu tempo, do teu carinho, do teu esforço... do teu amor?
Terá valido a pena?
O que te deixaram em troca? Que prendas. que marcas, que cicatrizes, que fotografias eternas tu guardas agora?
Serão troféus expostos na parede dos tempos? Meras provas do que conquistaste? Como precisasses mostrar que tu conseguiste, numa demonstração pífia de uma força momentânea?
Triste ilusão, meu caro amigo. Isso só mostra a grandiosidade falhada da parede vazia.
Memórias.
Sem sinal físico, aparente ou visível.
Apenas sentido... e marcado.
Para todo o sempre. E quando assim é, é porque valeu a pena.
Nem que seja para nunca mais repetir.
Apenas sentido... e marcado.
Para todo o sempre. E quando assim é, é porque valeu a pena.
Nem que seja para nunca mais repetir.
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