Sonhos e outras coisas que se levantam na madrugada
Faz tempo que um dos videos de Paulo Fernandes disparou algo cá dentro e me tentou a fazer um texto... diferente. Infelizmente, e pelos mais variados motivos, foi ficando adiado, mas não esquecido. O video é este.
Sim, não vou esconder... não vai ser um texto para gente sensível ou mentes púdicas. Se falar de sexo vos incomoda ou escandaliza, meus amigos, fiquemos por aqui e bom fim de semana. Os restantes, bem, meus amigos e amigas, tirem as crianças da frente do monitor, baixem o volume, e sonhem. Ou melhor, vivam-no. Porque garantidamente é bem melhor.
Sentiu o corpo dele colado... quente.. em suas costas. Sabia tão bem aquele calor corporal, as mãos dele envolverem o seu peito, numa caricia suave, sem pressas...
Sim, estava a ser um bom sonho... um daqueles que nem apetece acordar.
Calor... aquele delicioso calor do peito dele nas suas costas, palma da mão conquistando o cume dos seus seios, agora mais despertos que ela... uma agradável sensação de alguém a respirar tão próximo da sua nuca... Boommm... muito bom... quase real...
Aquela mão que viajara pelo seu peito, descobria agora como desatar o nó das calças do seu pijama. Sentiu-se a flutuar quando a sentiu, quente, envolver o seu sexo... ouviu a si mesma gemer no seu sonho, enquanto os dedos dele separaram as águas e mergulhavam delicadamente no seu lago mais secreto.
Sentir o sexo dele, duro, contra as suas nádegas foi o que a despertou. "Então mor, que se passa?"
Calou-a com um beijo, sugando-lhe os lábios, enquanto se deitava em cima dela. Puxou-lhe o cabelo para expor a garganta... provou-a... descendo vagarosamente, traçando caminhos de fogo e saliva, entre lábios e lingua... suas mãos levantaram os seios, saborou os mamilos ansiosos pela caricia molhada, rodopiando alternadamente entre dedos alheios, e boca sedenta.
Rapidamente desfizeram-se da roupa que restava. Ele segurou-lhe o rosto com ambas as mãos, mordeu-lhe o lábio inferior enquanto a penetrava duma vez só. Fundo... forte... duro dentro dela.
Soltou o gemido, cravou-lhe as unhas no lombo. Sentia-o serpentear lá dentro... em cada prega, em cada parede... apesar de encharcada de prazer, sentia cada milimetro do membro erecto dele. Tentava prender-lhe a glande na sua armadilha... esforço deliciosamente tão infrutifero como teimoso... e gemia, a cada penetração, a cada roçar do peito dele no seu. Ritmo lento, mas forte... intenso... duro.
Ele segurou a base do seu sexo e fez-lo contornar a entrada molhada da sua gruta, pressionando-o, contra as paredes internas... massajando ocasionalmente o seu clitóris com a glande cheia de desejo... entre os lábios vaginais, numa tortura de prazer imenso...
"Aguenta, ainda não..." - disse-lhe ele, que a sentia tremer lá em baixo, respiração ofegante, dedos cravados nas nádegas, puxando-o para dentro dela... bem mais para dentro... Fez um esforo enorme para não explodir mesmo ali, na glande dele, porta do seu jardim secreto. E ele penetrou-a. Uma e outra vez. Fundo.
Envolveu-o com suas pernas... como fosse possivel tê-lo por inteiro dentro dela, num abraço apertado... tentou prende-lo o mais possivel enquanto ele a penetrava ritmadamente... Sabia que não aguentaria muito mais... estava ser quase doloroso adiar o grito... cada vez que ele acelerava, ela ficava mais perto... quase...
Ele sentiu que ela não podia aguentar muito mais... penetrava-a agora mais rápido.. mais forte... roçando todo o seu corpo nela... ela... ela fazia os possiveis e os impossiveis para adiar a mais que certa explosão dos sentidos. Por dentro e por fora.
Mas não dava mais. Tinha que ser agora e em força! Quando ele lhe puxou os cabelos e mordeu o lado esquerdo do pescoço, junto à nuca, seus dentes tocaram no gatilho... e ela explodiu. Gritou alto e repetidamente... num libertar profundo, vindo das entranhas e do principio dos tempos. Ele continuou dentro dela, como se o seu membro tentasse levá-la à loucura... Por momentos, sentiu o tempo parar e tudo desaparecer em volta... Regressou quando ele gemeu alto em seu ouvido, e sentiu a lava escorrer dele, quente, dentro... Abraçou-o, trocaram beijos lentos, sorrisos, e a respiração regressou lentamente à quietude.
-"Que horas são? 2h53!! Sim senhor, quero ver quem vai acordar amanhã para ir trabahar!"
Mas não custou tanto assim. Porque os sonhos são sono de qualidade.
Principalmente se os vivermos.
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