Pára!
Deixa de ser galinha!
Mas por que carga de água que tens que ser como as galinhas?! Não estás a ver a rede?! Como?! O que te interessa está do outro lado? Epa, e depois? Não consegues! Por mais que procures buracos, por mais que colidas contra ela, por mais que procures uma aberta, não vais conseguir nada! N-A-D-A! Sim, ouviste-me bem. Sai dai enquanto tens penas.
Pára!
Não batas mais com a cabeça na parede! Uma porta? Viste uma entrada? Onde? Mas alguém te abriu a porta?! As janelas não são portas, meu caro amigo... As janelas apenas te deixam espreitar, nunca entrar! Mete-te na tua vidinha, essa casa não é tua.
Pára!
Não subas esse muro! Achas que consegues? Que basta aproveitar frestas e saliências? Que só te resta subir?! Estás muito enganado... Vais sentir a dureza das mesmas, a castigar teus ossos pela ousadia! E no final, no final só te restará aproveitar a viagem gratuita e rápida. Para baixo.
Pára!
Não percorras esses caminho. Tu já sabes para onde te leva. Já conheces todos os perigos. A paisagem é bonita? O destino atrai-te? Achas mesmo que vais chegar ao fim?! Como? E sozinho? Perdendo-te em atalhos que te levam a lado algum? Muda de rumo, chegarás atrasado, ninguém estará à tua espera.
Pára!
Não queiras colher essa rosa! Não estás a ver os espinhos?! É diferente e única?! Achas mesmo que a roseira te vai deixar sequer repousar um braço sem pagares o preço? Já viste onde ela está?! Terias que te embrenhar todo para nada. Só te restará voltar para trás, e deixar tua pele e sangue no seu abraço, mãos vazias, espinhos no vaso.
Pára!
Dizem que a galinha é o animal mais estúpido ao cimo da Terra... Sabias isso? E no entanto consegue virar a cabeca e olhar para trás. Totalmente.
Pára!
Pelo menos, e por um dia, tenta ser uma galinha!
Deixa de ser galinha!
Mas por que carga de água que tens que ser como as galinhas?! Não estás a ver a rede?! Como?! O que te interessa está do outro lado? Epa, e depois? Não consegues! Por mais que procures buracos, por mais que colidas contra ela, por mais que procures uma aberta, não vais conseguir nada! N-A-D-A! Sim, ouviste-me bem. Sai dai enquanto tens penas.
Pára!
Não batas mais com a cabeça na parede! Uma porta? Viste uma entrada? Onde? Mas alguém te abriu a porta?! As janelas não são portas, meu caro amigo... As janelas apenas te deixam espreitar, nunca entrar! Mete-te na tua vidinha, essa casa não é tua.
Pára!
Não subas esse muro! Achas que consegues? Que basta aproveitar frestas e saliências? Que só te resta subir?! Estás muito enganado... Vais sentir a dureza das mesmas, a castigar teus ossos pela ousadia! E no final, no final só te restará aproveitar a viagem gratuita e rápida. Para baixo.
Pára!
Não percorras esses caminho. Tu já sabes para onde te leva. Já conheces todos os perigos. A paisagem é bonita? O destino atrai-te? Achas mesmo que vais chegar ao fim?! Como? E sozinho? Perdendo-te em atalhos que te levam a lado algum? Muda de rumo, chegarás atrasado, ninguém estará à tua espera.
Pára!
Não queiras colher essa rosa! Não estás a ver os espinhos?! É diferente e única?! Achas mesmo que a roseira te vai deixar sequer repousar um braço sem pagares o preço? Já viste onde ela está?! Terias que te embrenhar todo para nada. Só te restará voltar para trás, e deixar tua pele e sangue no seu abraço, mãos vazias, espinhos no vaso.
Pára!
Dizem que a galinha é o animal mais estúpido ao cimo da Terra... Sabias isso? E no entanto consegue virar a cabeca e olhar para trás. Totalmente.
Pára!
Pelo menos, e por um dia, tenta ser uma galinha!
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